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Sergio Moro / Foto: Divulgação |
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu as datas de 16 e 21 de maio para o julgamento dos recursos que solicitam a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR), ex-juiz da Operação Lava Jato. Os recursos foram apresentados pelo PL e pelo PT, contestando a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, que rejeitou a cassação do parlamentar no último mês.
As acusações contra Moro, levantadas pelos partidos, envolvem supostos gastos irregulares durante o período de pré-campanha. No entanto, os desembargadores paranaenses absolveram o senador por 5 votos a 2. Os partidos alegam que Moro teria realizado "despesas indevidas" que beneficiaram sua candidatura ao Senado pelo partido União Brasil, após sua saída do Podemos, onde manifestou intenção de concorrer à Presidência da República no final de 2021.
As acusações apontam para gastos consideráveis, com o Ministério Público indicando aproximadamente R$ 2 milhões provenientes do Fundo Partidário utilizados em eventos de filiação ao Podemos, produção de vídeos para promoção pessoal e consultorias eleitorais. O PL e o PT, por sua vez, contestaram cifras mais elevadas, alegando gastos irregulares de R$ 7 milhões e R$ 21 milhões, respectivamente.
Os advogados de Sergio Moro defendem a legalidade das ações durante a pré-campanha e buscam a manutenção de seu mandato. Segundo o advogado Gustavo Guedes, não houve irregularidades na pré-campanha e Moro não se elegeu no Paraná devido a uma suposta vantagem decorrente de investimentos financeiros, conforme alegado pelos partidos.