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Projeto de Lei exige transporte de animais na cabine das aeronaves após incidente fatal

Além disso, o projeto determina que as empresas ofereçam um serviço de rastreamento para os animais transportados

 

Cachorro no avião / Reprodução

Aprovado pela Câmara dos Deputados nessa quarta-feira (08), um projeto de lei exige que companhias aéreas permitam que cães e gatos viajem na cabine das aeronaves, acompanhando os passageiros em voos domésticos. Para se tornar lei, a proposta ainda precisa passar pelo Senado e ser sancionada pela Presidência da República.

Além disso, o projeto determina que as empresas ofereçam um serviço de rastreamento para os animais transportados. Aeroportos com um movimento superior a 600 mil passageiros por ano deverão ter veterinários presentes para supervisionar o embarque, desembarque e acomodação dos pets.

O destaque para a regulamentação do transporte aéreo de animais veio após a trágica morte de Joca, um golden retriever de quatro anos, durante um voo operado pela Gol. No mês passado, Joca foi despachado pelo seu tutor em São Paulo para Sinop (MT), mas acabou sendo enviado para Fortaleza. Após oito horas de viagem no retorno a São Paulo, Joca faleceu. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Polícia Civil de São Paulo estão investigando o caso.

Joca e seu dono / Reprodução

Em resposta ao incidente, a Gol emitiu uma nota lamentando profundamente a perda do animal e suspendeu temporariamente, por 30 dias, o transporte aéreo de animais. O episódio gerou protestos em diversos aeroportos do país, aumentando a demanda por regulamentações mais rigorosas para garantir a segurança e o bem-estar dos animais durante o transporte aéreo.

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