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| Pesquisa / Foto: Divulgação |
Uma colaboração entre pesquisadores da Universidade de Harvard e a equipe do Google resultou na criação da maior base de dados da estrutura do cérebro humano até o momento. Utilizando tecnologia de inteligência artificial, os cientistas conseguiram mapear detalhadamente cada célula e sinapse em uma amostra de cérebro, revelando fenômenos até então desconhecidos.
A pesquisa teve como base uma amostra de 1 milímetro cúbico de volume de
um córtex saudável, retirado durante uma cirurgia em uma paciente com
epilepsia. Essa amostra, proveniente do lobo temporal anterior e composta por
seis camadas de células, revelou surpreendentes 57 mil células e 150 milhões de
sinapses, resultando em um total de 1,4 milhão de gigabytes de dados.
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| Pesquisa / Foto: Divulgação |
Além de identificar a vasta rede de conexões neurais, os pesquisadores também observaram a ocorrência de axônios espiralados, uma estrutura responsável por transmitir sinais para fora das células nervosas.
A presença desses axônios, por vezes encontrados na superfície de outras
células, intriga os pesquisadores, que ainda buscam compreender sua função e
significado.
As imagens obtidas pela equipe revelam uma intensa rede de conexões
neurais, com um único neurônio recebendo sinais de mais de 5 mil axônios
provenientes de outras células, resultando em inúmeras sinapses.
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| Pesquisa / Foto: Divulgação |
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