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Hospital Getúlio Vargas (HGV) / Foto: Divulgação |
O paciente, que se queixava de dores constantes no peito e cansaço devido à malformação, está em processo de recuperação e passa bem. O cirurgião cardiovascular responsável pela operação, Daniel Siqueira, explicou que a CIA é uma cardiopatia congênita relativamente comum, mas a variante tratada nesta cirurgia é considerada mais rara e complexa, exigindo um procedimento mais minucioso.
De acordo com o cirurgião, o fechamento do CIA do tipo Ostium Primum é pouco comum e mais desafiador de ser realizado. No caso do paciente em questão, além da correção da malformação, foi necessário realizar uma intervenção na válvula mitral, localizada entre o átrio e o ventrículo esquerdos. Esse aspecto adicionou uma camada extra de complexidade ao procedimento, mas o paciente respondeu positivamente à intervenção.
A diretora-geral do HGV, Nirvania Carvalho, ressaltou que o hospital tem recebido investimentos do governo estadual, através da Secretaria da Saúde, possibilitando a realização de procedimentos de alta complexidade como este.
"Temos recebido equipamentos novos para oferecer serviços de qualidade. Este é um compromisso do Governo em melhorar o atendimento especializado aos pacientes", afirmou a gestora.