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Das 441 cidades em calamidade no RS, apenas 69 pediram recursos federais

Waldez Góes disse que o governo federal agiu rapidamente ao liberar recursos para os municípios que solicitaram assistência

 

Enchente no RS / Foto: Reprodução

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, expressou preocupação com o número reduzido de municípios gaúchos que buscaram recursos emergenciais do governo federal para lidar com as consequências das chuvas e enchentes que atingem o Rio Grande do Sul desde o fim de abril.

Em entrevista à imprensa no sábado (11), Góes revelou que, dos 441 municípios em situação de calamidade, apenas 69 solicitaram assistência financeira até o momento.

"É preocupante o baixo número de municípios que solicitaram recursos para lidar com essa situação de emergência", afirmou o ministro durante a coletiva de imprensa no RS.

Ele destacou que o governo federal agiu rapidamente ao aprovar e liberar recursos para os municípios que solicitaram assistência, mas ressaltou a importância de mais prefeituras buscarem ajuda para apoiar suas comunidades afetadas.

Diante da situação, o governo federal adotou medidas para flexibilizar as regras de recebimento de recursos, facilitando o acesso das prefeituras aos recursos emergenciais. Uma portaria foi implementada com o intuito de simplificar o processo para que os municípios recebam assistência enquanto organizam as informações necessárias para os planos de trabalho de ajuda humanitária.

De acordo com o ministro, bastará um "simples ofício" enviado ao Ministério da Defesa Civil Nacional, acompanhado do decreto do governo estadual reconhecendo a situação de calamidade. Ele explicou que, dependendo do tamanho da população do município, os recursos serão adiantados, possibilitando a compra de suprimentos essenciais para atender às necessidades imediatas das pessoas afetadas.

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